Esta semana estamos comentando temas sobre o envelhecimento ativo.
Quando pensamos nas pessoas idosas consideramos seu pertencimento a uma de uma rede social, composta por seus cônjuges, filhos, parentes ou amigos.
Todos os envolvidos estão acompanhando os processos de envelhecimento de seu parente ou amigo.
Como cada um lida com isto?
A princípio há um estranhamento, pela mudança do ritmo, do comportamento, dos pequenos esquecimentos entre outros.
A primeira reação de quem está próximo é tentar restringir a vida da pessoa idosa, como forma de prevenção e cuidado.
O que leva a nossa reflexão, ao invés da restrição, por que não praticar o incentivo e manutenção das potencialidades e condições física, psíquica, social, conduzindo a um maior período de autonomia?
Vamos pensar sobre algumas ações que podemos promover:
- Encorajar a participação ativa em atividades que promovam a independência e a autoconfiança. Isso pode incluir hobbies, exercícios físicos adequados à idade, leitura, jogos cognitivos, entre outros.
- Estimular a interação social, reforçando a conexão com amigos e grupos de interesse. Através de centros comunitários ou plataformas online (ajudando nesta conexão)
- Entender que a pessoa idosa manterá seu papel na tomada de decisões dentro de suas capacidades. Continuando a fazer suas tarefas diárias, como cuidar de si mesmo, administrar medicamentos, fazer compras e cuidar do ambiente doméstico. Mantendo seu senso de controle e autonomia.
- Oferecer e ensinar a usar smartphones, tablets ou assistentes virtuais, que possam auxiliar em tarefas do dia a dia, como acompanhamento de medicamentos, lembretes de compromissos, atividades físicas, entre outros.
- Ajudar seu familiar a encontrar soluções que melhorem sua mobilidade. Apresentando alternativas, que se adaptam a vida da pessoa idosa como como bengalas, andadores ou cadeiras de rodas, além de providenciar mudanças na casa para que seja mais segura e acessível.
É fundamental lembrar que cada pessoa idosa possui suas necessidades, capacidades e desejos. Sendo importante ouvir e respeitar as opiniões e preferências individuais, incentivando a tomada de decisões para que continuem ativos na condução de suas vidas.
Assim como agimos com nossos idosos, vamos desejar que aconteça conosco, lembrando que manter-se autônomo é uma forma de valorizar experiências, conhecimentos e contribuições para a sociedade, promovendo o envelhecimento saudável e digno.