Atualizações dos estudos científicos da medicina e relação médico paciente

É muito comum a pergunta” como os médicos tomam suas decisões para o tratamento e orientação de seus pacientes?”

Em primeiro lugar é importante ressaltar que a medicina não é uma ciência exata, ou seja, não são todos os tratamentos que funcionam para as mesmas pessoas, nem mesmo as doenças serão tratadas com tratamentos iguais, nem mesmo os efeitos colaterais que podem vir a surgir serão reproduzidos necessariamente na outra pessoa. Ou seja, as condutas para cada uma das pessoas é individual. Por isso, não é uma boa conduta oferecer para o paciente um tratamento ou orientação de forma exatamente igual para todo mundo. É muito comum ouvir de pacientes que “tomam remédio de outra pessoa porque deu certo”, ou que “Fulano teve esse efeito colateral, por isso não quero tomar esse remédio”. É por essas situações que não recomendamos que pessoas diferentes façam tratamentos sem o devido acompanhamento médico.

Como então prestar o melhor atendimento ao paciente de maneira aseguir mais adequada diretriz?

Atualmente a medicina se baseia em evidências científicas. Isso quer dizer que ao tomar uma decisão o médico deve reunir as melhores informações científicas a respeito da doença que está tratando, ou do exame que está pedindo. 

 A ciência evolui o tempo todo, ou seja, sempre aparecem novos artigos científicos,  portanto, novas evidências sobre avanços em diagnósticos, tratamentos, entre outros. Assim, o médico deve estar sempre se atualizando.

Algo que dificulta a tomada de decisão é quando não existem informações robustas a respeito de uma determinada condição. Por exemplo, quando não existem artigos científicos a respeito, ou os que existem são muito pequenos para considerá-los aplicáveis na prática do dia a dia, ou mesmo quando os artigos que existam são de qualidade questionável. Sim, existem artigos científicos de melhor e pior qualidade, e é por isso, que o médico deve também ser um bom interpretador das informações disponíveis. Com estes estudos, atualizações aplicadas na experiência clínica do médico, seu conhecimento é progressivamente enriquecido.

Ocorre muito frequente, que os pacientes e seus familiares venham com informações extraídas de fontes como os buscadores e sites da internet, revistas científicas pequenas, ou mídia leiga; mas que eventualmente não tem como ser aplicadas, devido ao baixo rigor com que estas informações foram apuradas pelos meios que as divulgaram.

Assim, é também papel do médico explicar àqueles que tragam informações extraídas de fontes pouco confiáveis, que a medicina idealmente deve ser exercida baseada em informações de qualidade, e confiáveis.

Também é importante ressaltar que quando um médico toma uma decisão que não está até o momento respaldada em evidência científica, este deve informar ao paciente e seus familiares que determinada conduta está sendo baseada em alguma experiência clínica própria, ou de colegas, ao invés de ciência robusta. O que pode ser o caso em situações em que eventualmente ainda não haja boa evidência científica, suficiente para tratar uma determinada condição.

Em última palavra, é necessário que pacientes e familiares tenham confiança suficiente no médico em que estão se consultando.  A confiança é criada no decorrer do tratamento, nas conversas honestas de ambas as partes, o paciente podendo trazer suas queixas, o resultado da última consulta, com foi ocorreu o tratamento, se houveram intercorrências, por sua vez  o médico numa escuta empática, revendo e entendendo as dificuldades e não adaptações a suas orientações.

Pensando junto ao paciente como adaptar as orientações a seu estilo de vida e condições.  O vínculo de confiança formado pela dupla médico paciente, é fundamental para revisão e introdução de novas terapêuticas e apresentação das novidades científicas. 

Nosso foco neste artigo é o acompanhamento de pessoas de mais cinquenta anos pelos geriatras e clínicos, refletindo sobre como o médico constrói com seu paciente e família esta relação de confiança, tão fundamental nesta fase de vida, que se prolonga mais 30 ou 40 anos, exigindo constante atualização e empatia diante deste envelhecimento. 

A equipe de saúde da Austil Z  tem como proposta este relacionamento, através de contato online, onde perguntas sobre tratamentos, novidades científicas, relação da equipe médica com a família, com o idoso independente e cônjuges são atendidas por nossas assinaturas e chat. 

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