Quedas em idosos

Queda é um assunto muito importante. Nos idosos podem ter diversos impactos negativos.

Sua ocorrência pode significar que há questões passíveis de intervenção: desde problemas de saúde mal controlados, até questões relacionadas ao ambiente em que mora. Portanto sinalizam que medidas são necessárias para melhorar a qualidade de vida desse paciente e deixá-lo mais seguro.

Queda significa a mudança de posição não intencional para um ponto mais baixo, ou seja, mesmo que não se vá ao solo podemos ter queda. Por exemplo, quando se tem uma tentativa de se levantar de um sofá ou de uma cadeira, e não se consegue, havendo a volta para a posição sentada, isso também pode ser considerado queda.

Existem fatores que influenciam nas quedas: fatores individuais, ou intrínsecos, por exemplo, mau ajuste de grau de óculos, calçado inadequado, uso de alguma medicação que possa favorecer de tontura; e fatores extrínsecos, ou do ambiente, por exemplo, irregularidade no piso, ambiente mal iluminado, animais domésticos, tapetes etc.

É sempre importante avaliar quais são os fatores envolvidos em cada episódio de queda. E podem até haver mais de um só fator envolvido. Então é importante que a família, cuidadores e o próprio idoso percebam o que ocorreu quando se deu de queda.

Questões de saúde, como incontinência urinária, depressão, dificuldades de caminhar, desequilíbrios, devem ser abordados junto aos profissionais de saúde que estão cuidando desse idoso. Muitas vezes é preciso ajuste de medicações, ou das terapias, que o idoso necessita, tendo em vista reduzir o risco de sofrer quedas. 

Quanto a ajustes no ambiente, existem várias recomendações gerais: desde a incorporação de barras de apoio, o uso de antiderrapantes nas áreas molhadas, reduzir tapetes, ou pelo menos fazer com que não haja o deslizamento destes sobre o piso, entre outros.

Já tive casos em que foram necessárias várias mudanças, desde remédios que causavam tontura, até mudança de grau de óculos, bem como adicionar antiderrapantes nos banheiros. Mas também, tive casos em que a alteração de medidas para dor, pois esse era o limitante para a caminhada mais segura, foi suficiente. Ou seja, não há solução única, sendo necessário rever os fatores envolvidos. 

Outra questão importante é sobre o medo de cair. Sabemos que a queda pode gerar impacto negativo do ponto de vista psicológico. Sendo salutar intervir para que a confiança do idoso não seja prejudicada, ao mesmo tempo em que se façam as intervenções cabíveis. 

Todas estas recomendações estão a serviço da prevenção e do cuidado que o idoso deve tomar e o olhar atento do familiar que cuida ou está acompanhando o dia a dia do idoso.

A Austil Z também está atenta a orientar o idoso, familiar e cuidador do idoso prezando a prevenção de quedas, orientando sobre os importantes sinais que o idoso apresenta.

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