Resolução de Conflitos

Resolução de Conflitos

 

Com todas as lutas, discussões, separações, julgamentos fortes e bipolarismo que estão a acontecer neste mundo, agora mais do que nunca, devemos trabalhar para encontrar uma forma de vida mais pacífica e respeitosa. Portanto, as habilidades de resolução de conflitos tornaram-se obrigatórias para o nosso bem-estar. Estudos de saúde provaram que quanto mais gentis formos, ou quanto mais gentileza tivermos em nossas vidas, mais saudáveis seremos. Nosso nervo vago é o maior nervo do nosso corpo e responde ao carinho e cordialidade Estimula certos músculos cardíacos que regulam a frequência cardíaca e ativam o cérebro. Mas, com todo o estresse que enfrentamos, como ativamos a nossa paz de espírito, mantendo-a presente e estável no nosso dia a dia, não agravando o nosso tão necessário nervo vago fundamental? Aqui estão algumas sugestões que podem nos ajudar a desenvolver melhores habilidades de resolução de conflitos.

Aceitar o que não podemos controlar nos catapulta para uma forma mais poderosa de pensar e ser. Desarma adversidades e conflitos. Então, assumir a responsabilidade por aquilo que podemos de fato controlar nos catapulta para uma forma de ser mais positiva e pacífica. Precisamos nos treinar para não nos envolvermos em batalhas onde a vitória não é possível. Não estar apegado a um resultado acalma nosso sistema nervoso, acalma nosso espírito e desperta nossa inteligência. Começamos a compreender que a derrota pode ser e muitas vezes é um caminho para um resultado melhor. Quando nos concentramos apenas em nos desenvolvermos para sermos o melhor que podemos ser, encontramos uma sensação de totalidade que não será negada, dissuadida ou destruída. Existe uma espécie de consolo ligado à aceitação que, embora não possa ser explicado, precisa ser explorado e examinado. Habilidades de escuta são urgentes para a resolução de conflitos. Quando paramos de ouvir, paramos de aprender. Quando paramos de aprender, paramos de desenvolver. Quando ouvimos alguém com sinceridade, curamos duas almas, a deles e a nossa. Nosso coração começa a se expandir e nossa respiração fica mais equilibrada. Acalmamos os nossos egos e reprimimos a nossa competitividade. Não temos mais necessidade de estar “certos” sobre alguma coisa. Quando precisamos estar certos, na maioria das vezes, isso causa impasses, conflitos e aniquila a resolução. Ouvir nos ajuda a ver e sentir coisas que de outra forma seriam incognoscíveis e importantes para nós. Nós nos libertamos da teimosia e do ressentimento. Tornamo-nos mais objetivos em vez de narcisistas e desenvolvemos uma centralização que é respeitosa e reverente.

Dar traz à tona todas as emoções mais saudáveis em nós. Dá à nossa vida uma poderosa sensação de felicidade e tem um efeito profundo no nosso bem-estar. Muitos investigadores chegaram à conclusão de que o ponto final do cenário “Eu quero-eu consigo” é o que, em última análise, pode nos prejudicar, pois nos coloca em modo de “luta”. A chave para uma vida pacífica diz respeito a si mesma, além de satisfazer as nossas próprias necessidades. Relacionamentos saudáveis não podem crescer sem a arte de dar e compartilhar. Na verdade, ninguém ficaria empobrecido se todos nos concentrássemos em ser caridosos. As recompensas são a falta de ressentimento e mau humor. Verdade seja dita, ser generoso é a qualidade essencial que extingue a indiferença, as brigas, as discussões e os conflitos humanos. O significado dá à nossa vida um senso de propósito e tem um efeito profundo em nossa paz de espírito. Um estudo recente descobriu que aqueles cujas vidas não eram tão ricas, mas viviam uma vida significativa, tinham marcadores inflamatórios muito mais baixos. Fazer a diferença no mundo não envolve necessariamente grandes projetos. Na verdade, são as pequenas coisas que realmente contam. A maior árvore começa com apenas uma pequena semente. Dando sentido à nossa vida cotidiana, afastamos energias obscuras que podem acabar apagando a nossa luz. Aplicar significado e propósito à nossa existência nos remove da vida mundana velada e difícil, fazendo-nos sentir mais dominadores, e esse domínio inevitavelmente nos leva a ter habilidades de resolução de conflitos muito mais sábias e melhores. Perdoar é crucial para a harmonia e o contentamento. É a chave para o nosso raciocínio e amadurecimento cármico. É a porta que abre para tudo o que é pacífico e sereno. Precisamos nos concentrar no que eles fizeram, não em quem são. Então, lidamos com a mágoa ou a raiva de maneira muito diferente. A liberdade da automutilação é a dádiva do perdão, pois só nos machucamos quando não perdoamos o outro. O empoderamento é outra dádiva do perdão porque quebramos as correntes que nos prendiam a uma situação ou relacionamento difícil. Perdoar o outro desperta a quietude da nossa iluminação, que aviva a nossa sensação de bem-estar e calma. Vemos então e desenvolvemos opções que de outra forma estariam escondidas da nossa visão

 

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