As famílias são cada vez mais demandadas, para o cuidado de seus idosos, impactando sobremaneira na rotina de seus integrantes e gerando muitas vezes consequências negativas.

A prevalência de doenças degenerativas, e o envelhecimento natural, levam a processos de dependência, aumentando a necessidade de cuidado a longo prazo.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de familiares aumentou de 3,7 milhões em 2016 para 5,1 milhões em 2019, dedicados ao cuidado dos idosos, , aumento de 1,5 % em 3 anos, estimando aumento progressivo em 2022 em 6.5 milhões. A quantidade de pessoas que realizam este cuidado foi incrementada com a pandemia do COVID 19.

A perspectiva de dedicação de familiares, cuidadores informais, é progressiva, em todos os níveis de cuidados. 

Familiares de idosos são surpreendidos com necessidade de cuidados quando começam a surgir limitações físicas e cognitivas, principalmente depois de alguma internação por alguma doença.

Num primeiro momento surgem os questionamentos sobre as melhores soluções para o cuidado de seu idoso, como internação numa Instituição de Longa Permanência (ILPI) particular ou do governo ou contratar cuidadores particulares.

No entanto, a maioria das famílias brasileiras, assume este cuidado até para entender melhor, que outras soluções deverá tomar, levando em conta o respeito e afeto pelo idoso e as condições econômicas para arcar com estas novas despesas.