Hoje dia 15 de junho é o Dia da Conscientização da Violência contra a Pessoa idosa.
Na cidade de São Paulo, uma das cidades mais desenvolvidas dos estados brasileiros, encontramos um quadro de desigualdade sociodemográfica, servido por diferentes serviços públicos e privados destinados aos idosos.
São Paulo sendo uma megalópole, imaginamos, como outros estados brasileiros se encontram diante desta desigualdade. Temos uma disparidade no atendimento das necessidades sociais, de saúde, de oportunidade de trabalho, nos diferentes territórios urbanos desta megalópole.
Deveria ser o papel dos governos, desenvolver políticas adequadas as necessidades desta população. Temos muitos impasses, por estarem estas questões em esferas de menor acesso ao cidadão. Nós como cidadãos partícipes, nos sentimos desejosos de ações que mudem estas falhas, pela dificuldade do acesso e cuidado com a saúde e integridade das pessoas idosas.
Uma primeira reflexão, por onde começamos? Segundo estudos sociológicos, pensamos poderíamos nos focar num trabalho preventivo, através de programas educacionais?
Como educar as novas gerações, buscando trabalhar o preconceito contra o idoso, designado etarismo, idadismo ou ageismo? Como trabalhar o significado do envelhecimento, do percurso da vida de uma pessoa, da longevidade na sociedade?
Assim como temos muitas iniciativas nas escolas de primeiro grau, de programas sobre a prevenção da violência, na escola, em casa, podemos introduzir tópicos sobre a conscientização das injustiças sociais, agressões, contra o idoso.
A criança de hoje, será o futuro cidadão, profissional, com inserção política, agente de novas reflexões sobre questões sociais e em especial a dos idosos.
Parece ser algo utópico. Porque não tentamos começar a esta revisão de valores, comportamentos, ações em nossa casa, vizinhança e trabalho, percebendo como carregamos todo o preconceito e consequentemente atos que perpetuam a situação de agressão a integridade de nossos idosos.
