Somos os órfãos da terceira idade – Feliz Dia das Mães!
Ao nos darmos conta que somos órfãos na terceira idade passamos muitas vezes por um processo doloroso e desafiador. Nesta fase da vida, muitas vezes já enfrentamos outras perdas, como aposentadoria, limitações físicas e a partida de amigos e familiares próximos. Descobrir, que perdemos nossos pais, pode trazer à tona sentimentos intensos de solidão, tristeza e desamparo.
Estes sentimentos decorrentes da dor da saudade podem ser amenizados, mas não devem ser apagados. É importante permitir-se sentir as emoções e lembrar que é normal sentir falta dos entes queridos que já partiram. Lidar com a lembrança dos pais quando se é idoso pode ser um processo complexo e emocionalmente intenso. É natural que as memórias aflorem com mais intensidade e que as saudades sejam mais fortes.
Uma forma de lidar com as lembranças dos pais é através da reflexão e do cultivo da gratidão. Refletir sobre as lições aprendidas com os pais, os momentos felizes ou não, compartilhados e as histórias de vida podem trazer conforto e paz interior. Cultivar a gratidão por tudo o que os pais fizeram, dentro das possibilidades deles, também é uma forma de honrar a sua memória. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que os valores, ensinamentos e memórias compartilhadas com nossos pais continuam vivos em nossas vidas, dentro de nós. E serão transmitidos para as novas gerações, o que pode nós trazer conforto, nos remetendo a pensar sobre o sentido da vida, e nos aprofundando em nossas questões existenciais e espirituais.
Além disso, é importante manter-se conectado com outras pessoas, seja com amigos, familiares ou grupos sociais. Compartilhar as memórias e sentimentos com pessoas que entendem e vivenciam a mesma experiência, pode trazer alívio e conforto emocional.
Em datas comemorativas lembraremos nossos pais, principalmente nossa mãe, e recordando nossa história com uma pessoa tão importante em nossas vidas, apesar da saudade desejamos sempre comemorar o dia dela.
Feliz Dia das Mães!
